quarta-feira, outubro 31, 2007

What do I do when I want to do everything?

Se você é do tipo "eclético", que gosta de "tudo um pouco", você sempre sera um mestre do nada. Um "generalista". "Superficial". Aquele que sabe um pouco de tudo, e muito de nada. Certo?

Esse pensamento me assombrou a vida toda pelo fato de eu gostar tanto de design, e de internet, planejamento, atendimento, marketing, um pouco de tecnologia e porque não, criação. Por eu nunca ter decidido ao certo que caminho trilhar e ter medo de acabar fazendo algo que eu não gosto por não conseguir me decidir por uma área.

Parece um pouco de auto-ajuda, e talvez seja mesmo. Mas Oliver Burkeman, na sua coluna semanal no jornal The Guardian falou sobre as pessoas denominadas Scanners. O tipo que não consegue escolher uma prioridade, não por falta de identidade ou personalidade, mas porque se fascina facilmente por coisas demais.

Segundo Barbara Sher, que criou esse termo, ter apenas um foco acaba inibindo a ação. E claro que há um limite pra isso, mas ser especialista em algo não eh necessariamente ser melhor.

Conversa de auto-ajuda a parte, acredito mesmo que não há nada de errado em se interessar pelas coisas, no minimo, em um "papo de boteco" voce vai se dar bem e quem sabe voce não impressiona um dono de agencia por lá?
;-)

3 comentários:

Guilherme L. A. Pimenta disse...

Eu sou exatamente assim! Tenho um ciclo de 3 meses mais ou menos entre empolgar e desanimar com algo. Pelo menos quase tudo que faço está na mesma área, mas para falar a verdade sempre achei isso ruim.

Fabricio Teixeira disse...

Excelente! Acho que todos nós temos um pouco de scanners, não? Só não podemos confundir essa característica (positiva) com o famoso "fogo de palha" (negativa).

Anônimo disse...

necessario verificar:)