Art Lebedev

Art Levedev é mais uma daquelas empresas que vendem produtos... hmmm... criativos. Na verdade não se trata apenas de uma "empresa", mas de um "estúdio de desenho industrial". Brincadeiras à parte, o estúdio aplica conceitos muito bons de usabilidade e simplicidade na maioria de seus produtos.

"Founded in 1995, Art. Lebedev Studio is a privately held company with a staff of over 170. We do industrial design, graphic design, web design, and interface engineering. Our job is to find the most comfortable, beautiful, and simplest solution to a problem and make sure the meaning doesn’t get lost."

Vale a pena conferir o catálogo.

Propaganda de qualidade

“…here come a selection of adverts that are, I would say, "well done"... It could be the picture, the message, or, also important, the graphic design of them, specially the integration of the logotype or the headline... I also put some guerilla concepts...”

Veja a seleção de anúncios

Design para os pobres

E se o design fosse feito não só para os 10% mais favorecidos?

É essa a proposta da exposição Design For The Other 90%, realizada no Cooper-Hewitt National Design Museum, em Nova Iorque.

São soluções e objetos criados para solucionar os problemas recorrentes em países pobres. Divididos em categorias como Health, Water, Education e Energy, os projetos vão desde métodos de obtenção de carvão de cana-de-açúcar até o Qdrum: um reservatório usado para carregar grandes quantidades de água por longas distâncias na África.

> Mais sobre a exposição

É, senhores... o design pode ser usado para o bem.

Via Tiago Dória

Update: Falando em design, veja no Know or Never alguns objetos do cotidiano redesenhados.

Busca de mínimo impacto

Por vezes pego-me pensando em como reduzir o consumo de energia em casa e no trabalho, além das tradicionais luzes econômicas e outros mecanismos. Sem dúvida, minha maior fatia no consumo de energia está no uso de computadores (quase 12h/dia).

Pensando nesta questão, a australiana Heap Media desenvolveu a mais recente iniciativa de navegação ecologicamente correta: o Blackle.

Esta versão dark do Google reduz em até 20% o consumo de watts/h, quando comparado a uma tela de exibição branca.

Segundo as contas do americano Mark Ontkus, se usássemos o Blakle como buscador padrão, economizaríamos 750 megawatts-hora por ano.

Imagine só: um dos maiores vilões de consumo de energia, o aparelho de ar-condicionado, consome em média 1 mWh por ano!

Acho estranho tão poucos blogs terem falado sobre isso. Peço a ajuda de todos na divulgação desta ferramenta.

Dica da Taís.

Fonte:

Greenpeace

Mais:

Black Google

Cool Hunting

Advertising for peanuts

MTV Hats

Recrie nosso logo.

É essa a proposta da MTV no blog MTV Hats. O visitante baixa um arquivo photoshop disponível no blog para download, redesenha o logo da MTV e envia novamente ao site. As criações aprovadas por eles ficam publicadas no blog e são exibidas randomicamente no mtv.com.

Taí uma ação custo zero para gerar branding e estimular a colaboração dos usuários. E eficaz. Quem não quer ver sua arte estampada na home da mtv?

Johnny Hollow

Mais um site em flash daqueles que causam espasmos de alegria em quem navega e é louco por internet. Bem produzido, interativo, com um design belíssimo e o melhor: sobre uma banda que vale a pena conhecer. Johnny Hollow Music. Fica aí a dica!

E o logo das olimpíadas de Londres?

Tá, falar desse assunto pode ser chover no molhado, já que 12 em cada 10 blogs de publicidade, design ou esportes falaram disso na última semana. Mas não custa levantar a discussão para novos públicos.

O logo dos jogos olímpicos de Londres é feio e custou caro. Desobedece dezenas de regras de um bom design, incluindo as básicas de legibilidade e rápida associação à idéia que se deseja transmitir. Mas já repercutiu mais do que qualquer outro logo de jogos olímpicos da história - e há quem diga que isso já é um grande mérito.

Talvez o vídeo abaixo ajude um pouco a defender o visual... hmmm... "exótico" do logo. Talvez sejam nossos olhos que estejam desacostumados com qualquer arte que rompa com os padrões visuais vigentes. Ninguém aceita rupturas com muita facilidade, certo?


E você? O que acha?

O grupo dos homens azuis

A fábrica de homenzinhos azuis norte-americana, idealizada por Phil Stanton, Chris Wink e Matt Goldman, conta hoje com uma coleção de 60 artistas e cerca de 9 trabalhos gravados, desde a sua criação no final dos anos 80.

A segunda turnê do "How to be a Megastar 2.0" (2.0 ?), lançada em setembro do ano passado, terá duas apresentações aqui no Brasil:

| Rio de Janeiro - 13 a 22 de julho no Claro Hall;

| São Paulo - 21 de junho a 8 de julho no Credicard Hall.

Confesso nunca ter visto shows deles até hoje de manhã (ok, onde eu estava, né? whatever), e fiquei impressionado com a criatividade e a beleza das apresentações desses percussionistas, atores, seres estranhos de cara pintada, mímicos, músicos... e por aí vai.

Por definição do próprio grupo, o Blue Man Group is a creative organization dedicated to creating exciting and innovative work in a wide variety of media.

Blue Man Group keyboard (com direito a Ipod embutido):

Os ingressos já estão à venda.

Mais sobre BMG?
Blue Man Group official website
Wikipedia
Blue Man Group confirma turnê em São Paulo e Rio

Música e design numa única fita

Que design e música têm tudo a ver, isso a gente já sabe. Não é à toa que o iTunes começou a fazer sucesso mesmo na época em que estava disponível apenas para macintosh e era utilizado apenas por produtores ou designers ou pessoas relacionadas a produção visual.

Agora imagine juntar essas duas coisas em um único site.

O MixTape é um projeto criado pelos designers Nitrocorpz™ e Zeh e abre espaço para que cada designer crie sua própria set list com suas músicas favoritas. É só ouvir duas ou três músicas pra perceber que além de olhos bem afiados, os caras possuem ouvidos bem afinados e são verdadeiros trendsetters da música.

Mas gosto é gosto, claro...

Bom conselho

Discursos de formatura costumam ser longos, repletos de citações e muitas vezes, são meio piegas. Mas sempre tem aquele que se supera e sabe exatamente o que dizer. Tem o do Guanaes que virou figura fácil em e-mails de correntes e esses dias acabei descobrindo o texto do Steve Jobs pra formatura da Stanford.

No meio de clichês como “nunca desista”, “acredite nos seus sonhos” e “viva o hoje como se fosse o último dia da sua vida”, uma coisa me chamou a atenção e foi a sua teoria sobre “ligar os pontos”.

Quando o futuro criador da Apple desistiu da faculdade e não tinha mais o que fazer da vida, começou a fazer cursos que achava interessante pra ele. Um deles foi o de caligrafia. Ali ele aprendeu sobre fontes com e sem serifa, espaçamentos e sobre o que torna uma tipografia boa. Lindo, fascinante, mas nada que pudesse ser aplicado na vida do pobretão Steve.

Até que dez anos depois, na época da criação do 1o Macintosh, Jobs se lembrou das velhas aulas e colocou tudo no visual do Mac, foi o primeiro computador com uma tipografia bonita, cheio de fontes múltiplas e proporcionalmente espaçadas. Não fosse o "inútil" curso de caligrafia, o Mac não teria a cara que tem hoje e que certamente é um dos principais diferenciais para a legião de admiradores da marca.

A lição que ele deixou e que eu sempre acreditei é: “conhecimento nunca é demais”. Porque tem coisa que a gente aprende que acha descartável, ensinamentos que podem não ser úteis ou lucrativos, mas que sempre servem pra nos enriquecer internamente. E quem sabe um dia, nos ajude a ligar os pontos.

Quer saber mais?
Você tem que encontrar o que você ama, Steve Jobs
Apple - Hot News
Silver Mac
The Apple Blog

World Catalog

Adoro quando descubro formas diferentes de visualizar informações. Para os Arquitetos de Informação, este é um desafio constante e diário. Por menos aplicável que esta referência seja no desenvolvimento de um website, ela nos leva a pensar fora do quadrado e a descobrir informações que sequer teríamos interesse em buscar. Tudo ali, com um visual agradável e simples entendimento.

Design Portfolios

Dois portifólios muito bacanas que eu conheci hoje: Justin M. Maller e Vandal. Ah, e também um blog que reúne trabalhos de diversos designers web brasileiros.

Falando em portifólios de design, o do Mario Belém foi atualizado por esses dias. Como de costume: impressionante!